
Mulheres negras na luta pela descolonização!
Mulheres negras que inspiram nossa luta

Lélia Gonzalez nasceu em Minas Gerais. Filha de um ferroviário negro e mãe de origem indígena, empregada doméstica e penúltima de dezoito irmãos, Lélia migra em 1942 para o Rio de Janeiro, onde engajou-se na luta contra o racismo e o sexismo. Teve papel fundamental na criação do Movimento Negro Unificado (MNU), o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), o Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga e o Olodum.

Maria Nazareth Soares Fonseca é aposentada da FALE/UFMG; atualmente, é professora de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa do Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas. Organizou o livro "Brasil afro-brasileiro" e é co-autora dos seguintes livros: * Palavras e imagens, leituras cruzadas, * Tipos de texto, modos de leitura, * Poéticas afro-brasileiras, Ensaios de Leitura II e * Tradição e contemporaneidade: língua e literatura.

Carolina Maria de Jesus, nasceu em Minas Gerais, numa comunidade rural onde seus pais eram meeiros. Mulher negra, pobre, catadora de papel, mãe de três filhos e favelada escreveu os livros: "Quarto de despejo - o diário de uma favelada (1960); “Pedaços de fome” (1963); “Provérbios” (1963) e “Diário de Bitita”(1982, póstumo). Em seu diário, Carolina faz referências a sua indignação com a realidade das periferias e detalha o cotidiano dos moradores da favela.

Lélia Gonzalez nasceu em Minas Gerais. Filha de um ferroviário negro e mãe de origem indígena, empregada doméstica e penúltima de dezoito irmãos, Lélia migra em 1942 para o Rio de Janeiro, onde engajou-se na luta contra o racismo e o sexismo. Teve papel fundamental na criação do Movimento Negro Unificado (MNU), o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), o Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga e o Olodum.